Tupã - Sistema Online de Apoio a Eventos do CLAEC, Latinidades - Fórum Latino-Americano de Estudos Fronteiriços

Tamanho da fonte: 
A manipulação da linguagem como sustentação do expansionismo penal latino-americano: uma perspectiva abolicionista.
Lorena Gonçalves Oliveira

Última alteração: 14-12-2020

Resumo


Importa sob uma perspectiva criminológica abolicionista penal, pesquisar como a manipulação da linguagem sustenta a expansão do sistema penal na América Latina, em uma dinâmica de provocação do medo na população, bem como pela internalização colonialista de um único discurso. O presente trabalho objetiva explicitar como a institucionalização da insegurança, por meio da comunicação, pode servir de amparo para o apagamento de questões sociais expressivas como a desigualdade social pós-colonial. Para tanto, foi utilizada a revisão bibliográfica de autores preferencialmente latino-americanos. A pesquisa ratificou a presença da utilização da linguagem como meio de impetração do medo relacionado a violências individualizadas, em detrimento da discussão das problemáticas sociais mais densas pelas quais a população é acometida.

 


Referências


BATISTA, N.; KOSOVSKI, E. Tributo a Louk Hulsman. In: ZAFFARONI, E. R. (Org.). Notas sobre lo penal e lo religioso. Rio de Janeiro: Revan, 2012. p. 11-37.

 

GUILHERME, V. M.; ÁVILA, G. Abolicionismos penais. 2ª Edição. Belo Horizonte: Editora D’plácido, 2017. 151 p.

 

CASTRO, L. Criminologia da Libertação. Rio de Janeiro: Revan, 2005. 284 p.

 

PASSETTI, E.; et. al. Curso livre de abolicionismo penal. 2ª Edição. In: KARAM, M. L. (Org.). Pela abolição do sistema penal. Rio de Janeiro: Revan, 2012. p. 69-108.

 

ZAFFARONI, E. R. Em busca das penas perdidas. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Revan, 2001. 281 p.

 


Texto completo: PDF