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A gramática do ensaio biográfico fronteiriço
Francine Carla de Salles Cunha Rojas, Edgar Cézar Nolasco

Última alteração: 14-12-2020

Resumo


O presente projeto visa discutir conceitualmente o ensaio biográfico fronteiriço na esteira da teorização descolonial e da crítica biográfica fronteiriça. Nesse sentido, a discussão centra-se nas experiências atravessadas pela modernidade / colonialidade que emergem dos e respondem aos legados coloniais (Mignolo, 2003) e nas feridas coloniais ainda abertas (ANZALDÚA, 1987) que surgem como consequência dessa experiência. Desse modo, o desenvolvimento da pesquisa principia pela discussão dos conceitos de bios, ferida aberta, paradigma outro e epistemologia fronteiriça, uma vez que auxiliam a traduzir teoricamente a experiência do ser / estar na / sentir a exterioridade criada pela modernidade / colonialidade. A fim de alcançar tal objetivo, soma-se à experiência da colonialidade em um lócus específico, Brasil, o contexto histórico-político-cultural que atravessa o projeto. A metodologia utilizada é fronteiriça, visto que a escolha de bibliografia pertinente é respaldada pela vivência do corpo que pesquisa. Dado que a bibliografia consultada será composta de livros, capítulos e artigos atravessados pela teorização descolonial, alguns dos autores consultados serão Boaventura de Sousa Santos (2019), Glória Anzaldúa (1987, 2000), Edgar Cézar Nolasco (2018) e Walter Mignolo (2003, 2009, 2017a, 2017b, 2020).


Referências


MIGNOLO, Walter. Histórias locais / projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. Solange Oliveira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

 

SANTIAGO, Silviano. Raízes e labirintos da América Latina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2006.

 

SANTOS, Boaventura de S. O fim do império cognitivo. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2019.

 

SCHWACZ, Lilia M. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.


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