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A gramática do ensaio biográfico fronteiriço
francine carla rojas, Edgar Cézar Nolasco

Última alteração: 16-12-2020

Resumo


O presente trabalho visa discutir conceitualmente o ensaio biográfico fronteiriço na esteira da crítica biográfica fronteiriça. Nesse sentido, a discussão centra-se nas experiências atravessadas pela modernidade / colonialidade que emergem dos e respondem aos legados coloniais (MIGNOLO, 2003) e nas feridas coloniais ainda abertas (ANZALDÚA, 1987) que surgem como consequência dessa experiência. Desse modo, a discussão volta-se para os conceitos de bios, ferida aberta, paradigma outro e epistemologia fronteiriça, uma vez que auxiliam a traduzir teoricamente a experiência do ser / estar na / sentir a exterioridade criada pela modernidade / colonialidade. A fim de alcançar tal objetivo, soma-se à experiência da colonialidade em um lócus específico, Brasil, o contexto histórico-político-cultural. Dado que a bibliografia consultada será composta de livros, capítulos e artigos atravessados pela teorização descolonial, alguns dos autores consultados serão Boaventura de Sousa Santos (2019), Glória Anzaldúa (1987, 2000), Edgar Cézar Nolasco (2018) e Walter Mignolo (2003, 2009, 2017a, 2017b, 2020)


Referências


 

ANZALDÚA, Glória. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Disponível em:< https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/9880/9106>. Acesso em 01 jan. 2020.

 

ANZALDÚA, Glória. Borderlands / la frontera: la nueva mestiza. Trad. Carmen Valle. Madrid: Capitán Swing, 2005.

 

HOOKS, Bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. Trad. Cátia Bocaiuva Maringolo. São Paulo: Elefante, 2019.

 

MIGNOLO, Walter. Histórias locais / projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. Solange Ribeiro de Oliveira. 1 ed. rev. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020. 482 p. (Humanitas).

 

MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Disponível em:< https://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v32n94/0102-6909-rbcsoc-3294022017.pdf>. Acesso em 01 jan. 2020.

 

MIGNOLO, Walter. Desafios decoloniais hoje. Disponível em:<https://revistas.unila.edu.br/epistemologiasdosul/article/view/772/645>. Acesso em 01 jan. 2020.

 

MIGNOLO, Walter. Prefacio a la edición castellana <<Un paradigma outro>>: colonialidad global, pensamento fronteirizo y cosmopolitismo crítico. Disponível em:<https://pt.scribd.com/document/355686434/11-Mignolo-Un-Paradigma-Otro>. Acesso em 01 jan. 2020.

 

NOLASCO, Edgar C. Descolonizando a pesquisa acadêmica. Disponível em:< https://periodicos.ufms.br/index.php/cadec/article/view/7725>. Acesso 02 jan. 2020.

 

NOLASCO, Edgar C. Por uma gramática pedagógica da fronteira-Sul: exterioridades. Disponível em:< https://periodicos.ufms.br/index.php/cadec/article/view/9688 >. Acesso em: 01 jan. de 2020.

 

SANTOS, Boaventura de S. O fim do império cognitivo. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2019.

 

SCHWARCZ, Lilia M. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.


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