Tupã - Sistema Online de Apoio a Eventos do CLAEC, Latinidades - Fórum Latino-Americano de Estudos Fronteiriços

Tamanho da fonte: 
AGRONEGÓCIO, GENOCÍDIO INDÍGENA NA FRONTEIRA ENTRE O PARAGUAI E O MATO GROSSO DO SUL
Daniela Corrêa Nachif

Última alteração: 14-12-2020

Resumo


Este artigo se propõem a reconstruir criticamente a formação das bases econômicas, sociais e territoriais do estado de Mato Grosso do Sul, a partir de uma perspectiva descolonial, analisando a ação da atividade agropecuária, desde a divisão do estado, no período que compreendeu a Ditadura Militar, e sua relação com o genocídio das etnias indígenas locais: Ofayé Xavante, Kadwéu, Guató, Terena e Guarani, Kaiowá. Apagando histórias, se apropriando da cultura dos povos originários, como tentativa de forjar uma identidade para o estado.


Referências


ABRUCIO, Luiz Fernando. Os barões da federação: os governadores e a redemocratização brasileira. São Paulo: Editora Hucitec, 1998.

ANTUNES, Ricardo. A dertificação neoliberal no Brasil (Collor, FHC e Lula). Campinas, Editora Autores Associados, 2004.

SILVA, Felipe Maia. Questão agrária e modernização no Brasil. Tese (Doutorado). Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Estudos Sociais e Políticos. 2014.

CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. [S.l: s.n.], 1973.

FERNANDES, Florestan, Mudanças sociais no brasil, aspectos do desenvolvimento da sociedade brasileira, 1960, difusão europeia do livro, São Paulo.

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Companhia das Letras, Edição

comemorativa 70 anos. 2006.

MIGNOLO, Walter D. História locais / Projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizontes: Ed. da UFMG, 2003.

VIANA, Luiz Werneck. Caminhos e descaminhos da revolução passiva à brasileira. In: Dados – Revista de ciências sociais. V. 39. N. 3. 1996. São Paulo.

SALLUM, Brasílio. Metamorfoses do Estado brasileiro no final do século XX. In: Revista brasileira de ciências sociais. V. 18. N. 52. 2003.


Texto completo: PDF