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Quarto de Despejo e invisibilidade da mulher negra e pobre no Brasil: diário de um (in)surgir decolonial
Jackeline Caixeta Santana

Última alteração: 14-12-2020

Resumo


Este trabalho tem por escopo suscitar debates e reflexões acerca da situação de invisibilidade literária, social e jurídica da mulher negra e pobre no Brasil a partir da escrevivência de Carolina Maria de Jesus, em “Quarto de Despejo”. A análise percorre um caminho decolonial, adotando-se a perspectiva de que a construção dos saberes e dos seres é um fenômeno circunscrito na lógica de poder e dominação decorrente da imposição colonial. A hipótese traçada é a de que a estrutura hierarquizante colonialista se perpetua na história brasileira, sendo reproduzida em variados espaços de disputa – a saber, o Direito – e incidindo de maneira mais gravosa em mulheres atravessadas por variados marcadores, como Carolina. Para tanto, faz-se uma pesquisa de cunho bibliográfico e exploratório que visa entrelaçar o saber literário ao jurídico.

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