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O Princípio de Complexidade em Estudos nas Fronteiras
Roberto Rigaud Navega Costa

Última alteração: 14-12-2020

Resumo


No presente resumo expandido pretendemos apresentar a ideia de que os estudos a respeito do tema fronteiras podem levar em consideração o fato de este espaço privilegiado em significados e interações ser mais complexo do que os espaços na escala local no interior de um dado território, onde as escalas locais se articulam preferencialmente com as escalas regionais e estas com a escala nacional. No entanto, devido à prática do contrabando e do descaminho em locais fronteiriços, que no nosso estudo de caso se refere à fronteira entre Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, identificamos um comportamento diferenciado, onde as escalas locais se articulam diretamente com as escalas nacionais e/ou internacionais, procurando vender seus produtos nas primeiras, desconhecendo o estado da federação onde atuam, e nas segundas adquirirem tais produtos, desconhecendo os governos federais que os abrigam e suas políticas aduaneiras, aumentando assim seus lucros. Para subsidiar nossos estudos lançamos mão, prioritariamente, da abordagem da complexidade defendida por Edgar Morin (2007 e 2010). Ao final do texto esperamos ter defendido tal abordagem diante da constatação da realidade mais rica nas faixas de fronteira, em relação ao interior do país.


Referências


GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. - São Paulo: Atlas, 2008.

 

MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

 

____________. Introdução ao Pensamento Complexo. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007.

 

RAFFESTIN, Claude, Por Uma Geografia do Poder. "Tradução Maria Cecília França." São Paulo: Editora Ática (1993).

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