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NARRATIVAS/MÁQUINAS PERFORMÁTICAS: UM DIÁLOGO ENTRE LITERATURA E PERFORMANCE
Angela Maria Guida, Daniel Almeida Machado

Última alteração: 14-12-2020

Resumo


Como aponta Jacques Derrida em sua obra Gramatologia e nos entornos de seu projeto filosófico, há no pensamento hegemônico e ocidental um retorno incessante da palavra como única fonte de autoridade, cerne do qual se constitui a formação de um pensamento moderno daquilo que o filósofo argelino denomina de logocentrismo. Outrossim, outra exclusão do projeto moderno dá-se com a máxima cartesiana do “penso, logo existo”, na qual o corpo torna-se um ente esquecido e desprezado pelo método de René Descartes. Opondo-nos a ambos os pensamentos, o objetivo do presente trabalho é pensar no diálogo entre literatura, performance, corpo, artes visuais e poesia, de modo a pensar na criação de “narrativas performáticas” (RAVETTI, 2002) e “máquinas performáticas” (AGUILAR; CÁMARA, 2017), potencializando possibilidades outras para o discurso poético-artístico em contexto latino-americano.

 

Palavras-Chave: Literatura; Máquinas performáticas; Narrativas performáticas; Performance.


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