Tupã - Sistema Online de Apoio a Eventos do CLAEC, Latinidades - Fórum Latino-Americano de Estudos Fronteiriços

Tamanho da fonte: 
Análise Decolonial das Apostilas de Arte no Ensino Fundamental e Eurocentrismo
Cleiton Rocha Vicentin, Débora Ribeiro

Última alteração: 15-12-2020

Resumo


Resumo

O sistema apostilado é uma tendência crescente onde o Estado passa parte de suas responsabilidades para o setor privado. A finalidade da educação é convertida em prol do projeto neoliberal, pois as apostilas exercem controle sobre o currículo e a prática docente. Diante disso, neste artigo realizamos uma análise decolonial, com base no eurocentrismo, das apostilas de Arte do Ensino Fundamental II de um sistema apostilado. Com base nisto, podemos afirmar que as apostilas analisadas excluem e desconsideram as expressões artísticas de grupos não hegemônicos, como negros, latino-americanos, indígenas, etc. Em contrapartida, defendemos que a construção de uma educação emancipadora deve partir dos conhecimentos produzidos por tais grupos, porque os mesmos não emanam dos centros de poder nem partem de perspectivas eurocêntricas ou colonizadoras.


Referências


Referências

ADRIÃO; Theresa et. al. Uma modalidade peculiar de privatização da educação pública: a aquisição de “sistemas de ensino” por municípios paulistas. Educ. Soc., Campinas, v. 30, n. 108, p. 799-818, out. 2009.

AMORIM. Ivair Fernandes de. Reflexões críticas sobre os sistemas apostilados de ensino. 2008. 128f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Estadual Paulista-UNESP. São Paulo, 2008.

CANDAU, Vera Maria Ferreira. Educación Intercultural Crítica: construyendo caminos. In: WALSH, Catherine. (Org.) Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir Tomo I. Serie Pensamiento Decolonial. Equador: Abya Yala, 2013.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: _____. (Org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.

DUSSEL, Enrique. Europa, modernidad y eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo. (Org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2000.

QUIJANO, Anibal. Colonialidad del poder y clasificación social. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. (Orgs.) El Giro Decolonial: Reflexiones para una diversidad epistémica más allá Del capitalismo global. Bogotá: Siglo Del Hombre Editores, 2007.

LANDER, Edgardo. (Org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2000.

QUIJANO, Anibal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, Edgardo. (Org.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2000.

REIS, Natalia do Carmo. As relações étnico-raciais na formação inicial de pedagogos. 2018. 187f. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade Federal de São Carlos, Guarulhos, 2018.

SANTOS, Boventura de Sousa. Descolonizar el saber, reinventar el poder. Uruguay, Montevideo: Ediciones Trilce, 2010.

WALSH, Catherine. Introducción. Lo pedagógico y lo decolonial: Entretejiendo caminos. In: ______. (Org.) Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir Tomo I. Serie Pensamiento Decolonial. Equador: Abya Yala, 2013.


Texto completo: PDF