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OS FIOS DA EPISTEMOLOGIA DE GUINÉ-BISSAU: PANOS E CABAÇAS
Betinha Yadira Augusto Bidemy, Angela Maria Guida

Última alteração: 16-12-2020

Resumo


Resumo: O presente trabalho tem como objetivo trazer uma abordagem e significados dos elementos artísticos do meu lócus geoistórico,  o país africano Guiné-Bissau; o pano de pinte e a cabaça. São dois elementos fundamentais na cultura guineense, principalmente no matrimônio tradicional da etnia manjaca, à qual pertenço por parte materna. Pretendo mostrar e resgatar as práticas culturais e a importância desses instrumentos culturais, a exemplo da forma como são usados, a simbologia dos panos, além de concretizar e mostrar sua expressão artística. O pano de pinti e a cabaça andam de mãos dadas, se complementam, uma vez que os panos fazem parte de diversas atividades epistemológicas advindas dos guineenses, como nos funerais e nos casamentos, onde se vestem os panos e levam as bebidas na cabaça. Diante disso, esta perspectiva de abordagem insere-se na epistemologia fronteiriça/sul no viés decolonial da arte e do matrimônio.


Palavras-chave: Pano de pinti, cabaça, matrimônio; prática culturais.



Referências


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QUIJANO, Aníbal. “Colonialidade, poder, globalização e democracia”. In: NOVOS RUMOS. Ano 17, no 37, 2002, p. 4-28. Disponível em:

http://www.bjis.unesp.br/revistas/index.php/novosrumos/article/view/2192 – acessado em: 20 de junho de 2018.  (artigo em periódico digital).



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